quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Carma para os induístas

Os hinduístas vêem o universo
em relação ao carma,
como um processo de circulação constante,
ou seja,

- você na verdade não ‘vai parar’ em nenhum lugar ao final da vida – nem no céu, nem no inferno - 

mas simplesmente se recicla de volta à Terra novamente sob outra forma,  de modo a
solucionar quaisquer relacionamentos
ou erros que tenha deixado sem conclusão da última vez.

Quando finalmente atinge a perfeição, você sai completamente do círculo e se dissolve no vazio.
A idéia de carma pressupõe que céu e inferno só são encontrados
 aqui na Terra,onde temos a capacidade de criá-los,
 fabricando o bem ou o mal
conforme nosso destino e nosso caráter.



Sempre gostei da idéia de carma, nem tanto por seu significado
literal, mas num nível metafórico, 
porque no espaço de uma vida, é óbvia a freqüência com que
precisamos repetir os mesmos erros,
batendo com a cabeça nos mesmos velhos vícios e compulsões,
gerando as mesma conhecidas conseqüências tristes e muitas vezes
catastróficas,
até finalmente conseguirmos parar e consertar isso.


                               Essa é a maior lição do carma - e também da psicologia ocidental, por sinal  –
Cuide dos problemas agora
ou vai ter de sofrer de novo mais tarde, quando estragar tudo da próxima vez.
  Repetir o sofrimento – isso é o inferno.
Sair dessa repetição sem fim para um novo nível de compreensão – é aí que você irá
encontrar o céu.

Referência 'Comer, beber, amar'

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