não trouxestes nada contigo.
Qualquer coisa que possuas
Vida,
traços herdados, cuidados de outrem, e até somos ‘sua magestade o bebê’ durante algum
tempo. Nesta fase, minha mãe e eu somos um mesmo ser.
Mas
a vida nos reserva a surpresa de que não somos o centro do mundo.
a vida nos reserva a surpresa de que não somos o centro do mundo.
Se existe outra pessoa – nossa mãe - e se ela é ela - então somos separados. Ela é ela e eu sou eu.
Que dor, saber disto!
Ela é nosso primeiro ‘tu’ - que depois se transfere para o outro com que nos relacionamos quando estamos a dois.
Que dor, saber disto!
Ela é nosso primeiro ‘tu’ - que depois se transfere para o outro com que nos relacionamos quando estamos a dois.
– Além do ‘tu’ eu bebê, descubro que existe outra pessoa: o pai ou substituto, - e que eles, papai e a mamãe tem uma relação que independe da minha, da qual eu não sou parte. É o nosso primeiro 'ele'.
Que grande e dolorosa surprêsa !
Que grande e dolorosa surprêsa !
De fato - Não sou mesmo o centro do mundo !
Aí vem minha tarefa -
Para me descobrir como pessoa devo aprender a me relacionar:
Para me descobrir como pessoa devo aprender a me relacionar:
- Bem relacionar comigo mesmo,
- a dois,
- e com o grupo humano.
- a dois,
- e com o grupo humano.
Se isto realizo, estarei confortável nesta minha vida:
Inserido e agradecido pelo Universo como um todo, pela minha e pela existência em si.
Inserido e agradecido pelo Universo como um todo, pela minha e pela existência em si.
E
É preciso esforço, saindo de si para o outro e voltando a si,
já que a vida é vida de Relações.
já que a vida é vida de Relações.
Referência:
Moreno o criador da psicoterapia psicodramática: o Psicodrama a terapia que faz teatro.
tereza, psicóloga Transpessoal e Psicodramatista
Moreno o criador da psicoterapia psicodramática: o Psicodrama a terapia que faz teatro.
tereza, psicóloga Transpessoal e Psicodramatista
...A graça de me encontrar
ResponderExcluirnum outro
que me oferece um Eu
no seu olhar...
Certo dia, curtindo férias em Búzios, sentei-me de frente ao mar, já era finalzinho da tarde, crepúsculo. Observei meus pés fincados na areia e fui levando gradativamente minha visão em direção ao mar e ao horizonte magnífico. Senti uma interação muito forte com tudo ao meu redor, uma sensação de plenitude, prazer de viver, permitir meu "eu" se fundir no todo e o todo fazer parte do meu "eu".......
ResponderExcluirsou muito dependente das relações.
ResponderExcluirMas sei lidar bem que os momentos de solidão. De estar só pra refletir pra interagir comigo e com meus segredos e aflições e contentamentos.
Outro dia escutando uma palestra entendi que nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos, mas no meio do caminho entrelaçamos em relações afetivas, profissionais, aquelas que são meros esbarrões e a graça da coisa está aí, neste fundir, neste encontro, com nosso Eu e com os nós. Adorei seu post. Ansiosa pelo seguinte, afinal temos uma relação e seu divã eu me encontro.